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domingo, 22 de janeiro de 2012

Cavalos-marinhos


Podem mudar de cor para se fundirem com o ambiente que os cerca e batem as barbatanas dorsais quase tão depressa como um colibri (um género de beija-flor) bate as asas. Como não têm dentes nem estômago, o alimento atravessa-os quase instantaneamente, o que os obriga a estar sempre a comer. Não são grandes nadadores e podem morrer de exaustão se apanhados até em correntes fracas, pelo que preferem ancorar-se a algas ou a corais, ou uns aos outros - gostam de nadar em pares, unidos pelas caudas preênseis.

                                        
Os cavalos-marinhos têm rotinas de corte complicadas e costumam acasalar durante a Lua cheia, emitindo sons musicais enquanto enquanto o fazem. Vivem em parcerias monogâmicas de longa duração. Todavia, o que talvez seja mais invulgar é o facto de ser o cavalo-marinho macho a transportar as crias até às seis semanas.


 Os machos ficam "prenhos", não só transportando, mas também fertilizando e alimentando os ovos em desenvolvimento. A imagem dos machos a dar à luz é sempre fascinante: um líquido turvo jorra da bolsa e, como que por magia, surgem da nuvem cavalos-marinhos minúsculos mas completamente formados.

20 DAS CERCA DE 35 ESPÉCIES CLASSIFICADAS DE CAVALOS-MARINHOS AMEAÇADAS DE EXTINÇÃO POR SEREM MORTAS "ACIDENTALMENTE" DURANTE A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS MARINHOS.

OS CAVALOS-MARINHOS SÃO UMA DAS MAIS DE 100 ESPÉCIES DE ANIMAIS MARINHOS MORTAS COMO "CAPTURA INCIDENTAL" NA MODERNA INDÚSTRIA DO ATUM EM LATA.

A PESCA DE ARRASTO DO CAMARÃO DEVASTA POPULAÇÕES INTEIRAS DE CAVALOS-MARINHOS.

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